sexta-feira, 12 de junho de 2015

Por que o Dia dos Namorados não deve ser uma guerra

Há muito tempo já que me incomoda entrar nas redes sociais no dia 12 de Junho. Isso porque o que se passa nesse dia fatídico é uma verdadeira guerra desnecessária.

Já estive dos dois lados (várias vezes), ou seja, já passei Dia dos Namorados namorando e já passei Dia dos Namorados solteira. Enfim, todos sabemos que os dois lados, estar solteiro ou estar namorando, trazem suas felicidades e suas tristezas.

Estar namorando ou estar solteiro são escolhas. Ou então são resultados das suas boas (ou más) escolhas, em ambos os casos.

O que me incomoda, dito isso, é a necessidade de os casais tentarem provar que estão muito apaixonados e a igual necessidade dos solteiros de provar que do lado deles está tudo uma maravilha também.

Por exemplo. Li um post no Facebook que dizia assim: "basta um print de Whatsapp pra muita gente ficar sem presente nesse dia 12 de Junho". Sim, basta um print, mas né... que maldade. Por que você faria isso?

Do lado dos seus amigos que namoram, você é bombardeado de fotos de buquês de rosas e hashtags clamando "um ano de felicidade". Gente. Tanto você quanto eu sabemos que é humanamente impossível que você só tenha sentido felicidade nesse um ano inteiro.

O Dia 12 de Junho é pra ser lindo. Não deve ser uma guerra. 

Abrace as suas escolhas e sinta-se feliz na situação que você está hoje (situação que você não precisa provar pra ninguém fazendo posts).


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Pra quem está na irritação nessa sexta-feira, você pode sempre fingir que está nos EUA e mandar vibrações de amor pra todos os amigos, como eles fazem lá em fevereiro no Valentines Day.

Hoje eu acordei assim, nesse bom humor, e mandei mensagem de Feliz Dia dos Namorados para os meus amigos solteiros. Nem todos receberam com o mesmo entusiasmo, como fica claro nesse print.




Amo meus amigos!
Casado ou solteiro, aproveite esse dia com bom humor. Feliz 12 de Junho pra todo mundo =)


terça-feira, 2 de junho de 2015

O que te irrita e o que te anima quando você volta ao Brasil

Depois de alguns dias de volta dos Estados Unidos para o Brasil, decidi listar algumas coisas que tenho sentido aqui. Nada de drama nem nada, só algumas coisas que são super comuns para as pessoas que moram aqui, mas que para quem passou um tempão longe causam um certo choque. 


5 coisas que te irritam: 

1. O preço das coisas. Todas as coisas. O fato que custa 51 centavos pra mandar uma mensagem de texto. Assim... se eu continuasse mandando aqui a mesma quantidade de torpedos que mandava (de graça) quando estava nos EUA, eu gastaria muito, mas muito dinheiro em conta de celular. Eu não entendia porque esse povo do Brasil gostava tanto de Whatsapp, mas agora tudo faz sentido pra mim =D 

2. O trânsito. Juro pra vocês que tive palpitações no trânsito de Caxias hoje. Quando você sai de uma cidade que só tem plantação, UMA rua principal, e dois ou três carros andando nela, e você vai pra Sinimbu durante a tarde, é assim... meu Deus, me tire daqui agora. 

3. A burocracia. Pra tudo. Fiz um plano de saúde que só vai valer pra aqui um mês e uma conta de celular da Vivo que vai demorar 15 dias pra ser ativada. 15 dias, gente. Vivo é sempre exemplo de agilidade not. 

4. O tamanho das bebidas. São tão pequetitas! E nenhum garçom serve o teu copo de refri muitas e muitas vezes. Eles te dão um refri de garrafinha e um copinho de vidro de tamanho  ridículo. E deu. E você fica, ué, cadê? Tô com sede psicológica desde que cheguei. Quero copos gigantes, cheios de gelo, e com refill ilimitado. 

5. O frio que nem é frio. Faz 10 graus aqui em Caxias e já estão fazendo oooo drama. Gente, 10 graus positivos lá em Pittsburg e a gente tava feliz demais!


Coisas que te animam:

1. Como te abraçam e te beijam aqui. Os americanos não são exatamente pessoas que gostam de se encostar. Já os brasileiros... Em 5 dias no Brasil já recebi cota de abraço pros 3 anos nos EUA.

2. A comida! O fato que tem carne de verdade todo dia e as maravilhas que você encontra numa padaria! EUA só conhece frango, donuts e brownies, é uma depressão. Aqui é uma variedade maravilhosa.

3. Saber que você está na sua terra, no seu país, e que você não vai mais ser tratado como o estudante estrangeiro que fala com sotaque. Aqui você é só uma pessoa igual as outras e isso é surpreendentemente bom.

4. Ver todos os seus amigos de novo, e inclusive conhecer os bebês dos seus amigos que nasceram enquanto você estava fora. 

5. E por último, porém o mais importante de todos: rever toda a sua família, ver que todo mundo continua falando junto, gritando, te beijando, te xingando e te amando, tudo ao mesmo tempo. E rir ao perceber que tudo continua absolutamente igual a quando você saiu.