segunda-feira, 24 de setembro de 2012

50 tons de cinza. Por que você não deve perder seu tempo lendo isso


Era verão nos Estados Unidos e cada guria que abria a boca aqui falava do 50 shades of grey (50 tons de cinza – o problema ja começa por ai, que titulo eh esse?).

Pois bem, eu comecei a ficar tri curiosa com esse livro, porque serio, todas as gurias estavam lendo – e dizendo que as mães estavam lendo também. E o que me chamava a atenção eh que todas que diziam que estavam lendo o livro se defendiam da mesma forma, mesmo sem ninguém perguntar, com um “as pessoas dizem que eh pornô, mas não eh”. Ok...

Ate em que eu me deparei em uma situação critica: estava em uma livraria e la estava ele. 50 shades of grey. Promocao. 15 dolares. Eu estava de férias de aula e, somado a isso, eu tava com uma pulga atrás da orelha em relação a esse livro que tava fazendo sucesso no mundo inteiro, e queria ler com meus propios olhos se era pornô ou não.





Comprei.

Sim, 50 shades of grey eh pornô.

Passaram dois meses desde que eu comprei, e não consegui acabar. Não porque estou adiando o final da leitura pra não ter que me despedir dos personagens (que nem voce faz no Harry Potter). Mas porque 50 tons de cinza eh o pior (e mais mal escrito) livro que eu jah li.

Entao, se voce esta lendo esse livro e esta preocupado que eu va contar o final aqui nesse blog, não se preocupe. Eu não sei o final. Mas se voce eh uma adoradora fiel desse livro (ou da trilogia inteira, porque NÃO, 50 shades of grey não eh apenas um, MAS TRES livros), bom.. se voce eh uma dessas, eu sugiro nem ler esse texto também, porque eu to afim de detonar.

A historia comeca com uma mocinha que se chama Anastasia. Pra começar essa mina não eh bem bonita, o que jah me irritou. Porque na vida real as pessoas já não são lindas, de uma maneira geral neh? Entao o que nos sobra são os livros e os filmes, poxa, onde pelo menos a principal tem que ser linda. E dai que essa mina, que nem bonita eh, desperta um super tesao por um cara que eh o maior lindo, e que como se não bastasse, eh milionário. Serio?

Ela eh toda estabanada, e no primeiro encontro deles (ela vai entrevistar ele pro jornal da faculdade) ela já tropeça e cai de cara no chão. Mesmo assim ele se sente atraído por ela. Não me peçam como.

Bem, o que poderia ser uma historia de amor impossível entre uma plebeia e um milionário, acaba virando uma coisa de louco. Isso porque o tal milionário, Christian Grey, eh um tarado sadomasoquista. 

Em poucas palavras, ele convence ela a ASSINAR UM CONTRATO sexual, onde ela concorda em, basicamente, fazer tudo o que ele quer. Tipo, tudo. Soh posso dizer que o livro da Bruna Surfistinha fica no chinelo perto desse. Mas no chinelo..

Li uma resenha que falava que 50 tons de cinza eh pornô pra mulheres casadas. Não concordo. Mulheres casadas não fazem o que o Christian Grey quer fazer com a Anastasia. Eu não vou escrever aqui o que diz no contrato que ela assinou, mas serio, tem umas coisas muito tensas. Envolvendo muitas partes do corpo. E objetos. E dor.

Parei de ler o livro na parte em que a Anastasia apanha. Ela vira os olhos pro Christian depois que ele fala alguma coisa que ela não gosta. E como castigo, já que ninguém pode virar os olhos pro Christian Grey, porque ele eh muito foda, ele da tipo uns 20 tapas nela. E ELA GOSTA. Um minuto de silencio.

Grande parte do livro eles passam transando. Entao não da exatamente tempo pra historia se desenvolver (o que eh bom pra escritora, porque ela não tem capacidade pra tal). Detalhe nessa parte do sexo, eh que a Anastasia EH VIRGEM. Sim. Ela perde a virgindade com ele, e a primeira vez dela eh tao maravilhosa que ela CHEGA LAH duas ou três vezes. Quer dizer... MAS DAONDE, minha filha? Aonde no mundo que isso acontece? Fico com pena das meninas virgens que vao ler esse livro e achar que a vida eh assim. O cara olha pra Anastasia e ela jah se derrete toda, literalmente. Juro. 

Pois bem. Pode ser que a quantidade absurda de 50 shades of grey vendidos te facam ter vontade de compra-lo. Pode ser que a parte de um contrato sexual com palavras impronunciáveis também te deem vontade de ler. Mas acreditem em mim, ler 50 tons de cinza não vale o tempo gasto. Esperem pelo filme, que infelizmente, vai sair.

domingo, 16 de setembro de 2012

As pessoas interessantes que eu tenho entrevistado

Lembram daquela pagina nova no nosso jornal, People of Pittsburg? A cada semana eu escrevo um perfil de alguma pessoa interessante daqui. Num post mais antigo desse blog tem um dos meus preferidos, Bill, que canta todas as quintas no karaoke.

Depois dele teve a historia do professor que fala sete linguas. O Dr Harmon me deu entrevista justamente no dia em que estava se despedindo da universidade, porque na semana seguinte foi pra Africa passar um periodo sabatico. Entao dei muita sorte, porque provavelmente nunca mais vou ver ele na vida.

Depois dele, publicamos o Joe, o cara conhecido em Pittsburg por ter uma cabra na frente de casa. A Emma, como se chama a cabra, fica na coleira e tem ateh uma casinha, entao eh como se fosse um cachorro mesmo. Mas eh uma cabra. Dei sorte de novo, porque a Emma soh estava la por mais uma semana, porque ia ser levada pra acasalar com uma otra cabra (haha um cabro?) pra ter bebes e comecar a produzir leite.

Essa eh a Emma, no dia em que fui entrevistar. Ela tinha recem mastigado meu vestido


Eu sei que podem parecer meio bobas essas historias, explicadas desse jeito resumidas, mas a verdade eh que eu tenho ouvido muitas coisas interessantes dos meus entrevistados. O Joe, por exemplo, sempre me interessou por causa da cabra, pra descobrir porque diabos ele tinha uma cabrinha na frente de casa. Mas ele me contou tantas outras coisas.. que nasceu num campo de refugiados da Austria e veio pros EUA com um ano de idade. E a casinha que ele mora com a Emma eh a mais antiga do quarteirao, e ele vive nela desde os anos 50.

Eu to gostando muito dessa pagina, e espero que as pessoas tambem. Alem disso, a cada edicao sempe escrevo uma materia mais seria, normalmente uma que vai fazer as pessoas ficarem putas, entao nao se preocupem, meu trabalho jornalistico nao esta se resumindo apenas a perfis, essa soh eh minha diversao da semana :D

Nao consegui achar no noso site a historia do Dr Harmon, mas a do Joe e da Emma sim, entao vou publicar aqui.




People of Pittsburg: Joe & Emma Pecnik
Posted by Collegio on Thursday, September 13, 2012


Goat, mmaaaan’s best friend


Val Vita | Managing Editor

Joseph Pecnik was reading a local newspaper in April when he noticed an ad about a woman who was selling goats for $30. That was the day he bought Emma, a nine-month-old Spanish mountain goat.
Pecnik, who adopted her as a pet, gives her food, love and attention, as if she were a dog. Emma can be seen in front of Pecnik’s house on Joplin Street (between Fourth and Fifth streets), and she can be spotted nightly around town when he takes her on walks.
“Goats can make better pets than a dog,” Pecnik said. “A lot of people ask me why do I have a goat. And my answer is: ‘Why not?’”
The primary reason Pecnik says he bought the goat is he considers the animal a good pet. Secondly, he says goats are clean, intelligent, friendly, curious and well-behaved. According to Pecnik, Emma is quieter than a dog, although she warns him if someone is at the door.
He says having a goat in the front yard attracts people’s attention. Once, Pecnik says, some guys showed up at his door, asking how much he wanted for the goat because they wanted to cook a roast. He told them, obviously, that Emma was not for sale.
Another issue he says he faces is police showing up once in a while, after receiving calls from some people saying he has a goat in the house.
“But I have every right to,” Pecnik said. “As long as I keep her on the leash, which is the city law.”
Pecnik says people have misconceptions about goats, the main one being that they eat everything they find on the floor, like plastic and glass. However, he says goats are selective about what they eat.
“Emma loves mimosa trees, weeds and alfalfa. She doesn’t like green grass very much, she prefers dead leaves,” Pecnik said. “I give her supplements, too, and tablets of salt.”
Soon, Emma will be producing goat’s milk. She was taken to a breeding farm on Tuesday, Sept. 11. Pecnik says one of his friends has a male goat, and Emma will stay there with him for about a month.
“She is going to have babies,” Pecnik said.
Pecnik is already known for being the goat owner on Joplin Street. However, not many people know that Pecnik, who is 63, was born in a refugee camp in Austria. He says he knows five languages in addition to English and German, and he has visited 26 countries.
“You could write a book about my life,” Pecnik said.
Pecnik came to Pittsburg when he was barely a year old. The house he lives in is one of the oldest on the block, and it is the same house he has been in since 1951.
He says his job is to help repair houses destroyed by the Joplin tornado, and he takes care of Emma when he is not in Joplin. Sometimes, Pecnik says, he takes Emma to Braum’s. On one such night, Nina Louhelainen says she was in Braum’s with some friends when a guy showed up saying he had a goat outside.
“At first we thought he was kidding,” said Louhelainen, junior in finance. “Then we went outside and I saw the goat, and I was like, ‘Oh, cute,’ until she peed on my foot. My friends laughed the whole night.”
Despite the incident, Louhelainen says she didn’t get mad at Emma.
“The guy said he was sorry and gave me water to wash my foot because I was wearing sandals,” Louhelainen said. “But my friends and I, who are from Finland, just kept thinking, ‘Is it normal to have a goat in Kansas?’”

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O primeiro jogo de futebol americano - agarra essa bola

Sabado foi o dia que muita gente estava esperando ha muuuito tempo aqui em Pittsburg. Porque foi o dia do primeiro jogo de futebol da temporada aqui no estadio. Como o time de Pitt State foi campeao nacional no ano passado, esse ano as pessoas estavam ainda mais emocionadas (emocionadas nao eh um bom adjetivo neh? escrevo tantas, mas tantas materias em ingles por semana que sinto que nao consigo mais escrever direito em portugues). Bom, finjam que esse texto esta bom.

As pessoas aqui nos Estados Unidos levam muito a serio o futebol das universidades e o estadio estava lotado, com mais de 10 mil pessoas (leia-se, a metade de cidade). O jogo foi muito legal, eu particularmente adorei. Uma porque estava preparada pra 3 horas e meia (!) de jogo, e outra porque eh muito, mas muito melhor do que assistir baseball, experiencia que passei semestre passado.

Foi muito diferente do que eu tava acostumada (ja que eu era acostumada a ir no Jaconi nos findes ver o Juventude jogar - que saudades de fazer isso, alias). Uma porque tem uns 200 jogadores no campo, nao to brincando, tem muitos caras. E quando eles fazem substituicoes, nao troca um que nem no futebol, troca muitos. Eu sei que isso pode ser uma novidade idiota, mas eh que eu nunca tinha assistido futebol americano antes. E quando teve o Super Bowl eu nao entendi nada. A outra diferenca foi a duracao do jogo (tempos de 15 min, mas aquele relogio para a toda hora, meu deus, como ele para).

Ao mesmo tempo teve algumas coisas muito parecidas com assistir a um jogo de futebol no Jaconi, como comer cachorro quente e tomar refri (e ficar na fila pra isso) e ouvir os tios gritando pros jogadores AGARRA ESSA BOLAAAAAAAA. Outra semelhanca, foi que a parte onde ficam os estudandes era bem a parte onde batia um sol na cara, enquanto o lado mais rico ficava na sombra. Em cima dele, uns skyboxes, tipo uns camarotes, onde ficam as pessoas ricas de Pittsburg (seja la quem sao essas) e o unico lugar dentro do estadio onde da pra beber cerveja. Sim, porque a parte dos estudantes jah era A ZONA, imagina se permitissem beber durante 3 horas de jogo.

Eu e a Natalia tinhamos uma extrema dificuldade de enxergar com quem estava a bola, porque nao era como se ela estivesse ROLANDO PELO CHAO. Eles agarram a bola e correm (melhor definicao de football ever). Mesmo assim foi legal. Alguns internacionais nao gostaram, a minha roommate francesa voltou pro quarto dizendo que aquilo na era esporte.

Destaque do jogo para as cheerleaders, sempre MUITO empolgadas (eu descobri que elas treinam 14 horas por semana, pobrezinhas. e voces pensam que elas soh mexem os pompons), e pra banda da universidade, que eh demaaaaaaaaais. O comeco do jogo tambem eh tri, porque os jogadores entram e toca Wecome to the Jungle (percebam que tudo aqui eh relacionado a selva. o nosso mascote, um gorilla chamado Gus, voces vao ver numa foto ali embaixo).

Uma curiosidade sobre o jogo, eh que tem muitos alunos que nem entram no estadio, soh ficam no Tailgate. O tailgate eh um negocio muito importante aqui nos Estados Unidos, como eu pude perceber, ou, como queiram, eh mais uma oportunidade pras pessoas encherem a cara (tudo aqui eh motivo pra beber).

O jogo comeca as seis mas as pessoas lotam o estacionamento do estadio no comeco da tarde jah (algumas chegam de manha) com as camionetes, abrem a traseira da camionete e ficam la, bebendo pra sempre. Tem gente que leva grill pra fazer hot dog, vi ateh uns caras que levaram um pedaco grande de grama artificial, botaram as cadeiras de praia e passaram a tarde tomando cerveja. Eh uma confusao o tailgate que voces nao fazem ideia. Eh muito, muito lotado, e as pessoas ficam crazy, botam musica alta, dancam e os menores de idade ficam bebados, aquela coisa normal. Aqui o link da materia que fiz pro jornal dessa semana sobre tailgate (http://psucollegio.com/2012/09/tailgate/).



Bom, fotos do jogo, porque assim tudo vai parecer mais interessante:



Nosso time, os Gorillas, de vermelho e amarelo, cores da universidade, jogando contra um time de Oklahoma









As cheerleaders



A banda





O tailgate




Onde ficam os carros no tailgate - isso ja era durante o jogo entao nao tinha mais gente




Foto que eu e a Ale conseguimos com as cheerleaders um dia antes do jogo ('can we take a picture please, we are from Brazil, we dont have cheerleaders!' haha)




Com os novos brasileiros no tailgate (antigos brasileiros que ja voltaram pra casa, voces nao imaginam o quanto eu queria que voces estivessem aqui nesse sabado tambem!)




Com o Gus. Sempre quis tirar uma foto com ele, sabado, estava indo pro jogo e ele estava caminhando na minha direcao! Agarrei na hora.








quarta-feira, 5 de setembro de 2012

500 dias de inverno virou noticia


Queridos leitore do 500 dias de inverno

Pela primeira vez, ao inves de entrevistar eu fui entrevistada. E este blog virou noticia. Estamos no Frispit, o portal de comunicacao os alunos da UCS, em Caxias.


Aqui ta o link pra capa do site, onde tem uma foto de San Francisco que eu adoro.




E aqui o link que da direto na materia.



E estou colando a materia aqui tambem. Ficou bem legal, Aline Mapelli, parabens. Me agrada principalmente o titulo, porque 500 dias de inverno esta bem ultrapassado, jah que eh setembro e eu estou ainda torrando no calor desde maio. 


500 DIAS DE INVERNO E VERAO
A estudante que sempre teve o sonho de fazer um intercâmbio e conhecer os EUA viu no fim da graduação uma oportunidade. A jornalista Valquiria Vita, formada pela UCS em março de 2011, descobriu que poderia fazer a tão sonhada viagem até um ano após a conclusão do curso. Sabendo que era agora ou nunca, pediu demissão do Jornal Pioneiro onde era repórter e embarcou nos 500 dias de inverno, nome do Blog/diário criado para relatar as aventuras em Pittsburg no Kansas.
Ela embarcou para a Pittsburg State University em janeiro de 2012 e se deparou com um semestre agitado com disciplinas exigentes que duram cerca de uma hora e meia, duas ou três vezes por semana. “Eu tinha um professor que toda segunda dava um quiz sobre notícias do mundo, então eu tinha que passar a semana lendo todos os jornais. Porque aqui tudo vale nota”, comenta Valquiria. Com esta rotina corrida os meses de estudo passaram rapidamente e por conta disso, a estudante decidiu prolongar a visita por mais seis meses.
Com o período estendido a renda também teve que ser ampliada, a jornalista possui dois empregos, ela já trabalhou como garçonete e atualmente se tornou editora assistente do jornal semanal onde trabalha desde o começo do intercâmbio, além de escrever para o anuário da universidade. Ingressar no jornal estava nos planos desde o início e com o tempo foi mais um desafio superado. “No começo eu tinha medo de entrevistar em inglês e demorava horas pra escrever uma matéria. Com o tempo eu perdi o medo de falar nas reuniões de pauta e agora eu até sugiro as matérias, chego a fazer quatro ou cinco por semana.” lembra a estudante.
A aventura que chega ao fim em dezembro foi uma experiência única para a estudante. “Acho que eu conseguiria escrever um livro sobre tudo o que já aprendi aqui. Eu diria que a maior lição que você tira de um intercâmbio é aprender a se virar sozinha. Eu perdi muitos medos e frescuras.” Além disso, a estudante leva o conhecimento das disciplinas que se tornarão um extra no currículo. Como despedida, a jornalista vai parar em Nova York para passar o Natal e o ano novo, depois o destino é o Brasil e um mês dedicado para matar as saudades da família, o próximo passo é buscar um emprego em Porto Alegre.
Todos os curiosos que quiserem acompanhar as aventuras desse intercâmbio podem visitar o Blog que traz muitas cenas e acontecimentos interessantes dessa experiência no exterior.
Texto: Aline Mapelli
Foto: Arquivo Pessoal/ Valquiria Vita


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Pessoas de Pittsburg


Iniciamos uma nova pagina no jornal semana passada, chamada People of Pittsburg. Cada semana, a pagina 2 eh dedicada a alguma pessoa conhecida aqui na cidade por algum motivo especial. Eu particularmente estou adorando fazer esses perfis, porque eh o tipo de historia que eu mais gosto. E sentar e ouvir uma pessoa contar a sua vida me agrada muito mais do que sair pentelhando fontes pra outros tipos de materias. As pessoas gostam muito de contar as suas proprias historias, descobri.
Nessa primeira semana, o People of Pittsburg eh o Bill, um cara muito legal que canta no karaoke que lota aqui nas quintas-feias a noite. O Bill sempre canta (e danca) Bad to the Bones, e eu sempre quis entrevistar ele. Ele se revelou uma pessoa mais legal do que eu achava durante a entrevista. Me contou que foi toda a vida rodeo clown, que eh um palhaco de rodeio que tem que distrair o touro nos rodeios. 

E ele tem um canal no YouTube. Como ele vai sozinho pro karaoke todas as quintas, ele mesmo programa a camera pra se filmar enquanto ele ta cantando. Aqui tem um link com o video do Bill, que vale a pena assistir: http://www.youtube.com/watch?v=jeBheoEtCtg

Nessa semana to fazendo a historia de um professor que fala sete linguas (!) e acabou de ir pra Africa passar um periodo sabatico. E semana que vem outro que eu sempre quis entrevistar, um cara que anda com uma cabra (!) pra todo lado. 

Aqui ta a historia do Bill. 




He’s b-b-b-b-bad to the bone


“Bad to the Bone,” an ‘80s song by George Thorogood and The Destroyers, tells the story of a man who was so bad that even the hospital nurses knew it the day he was born. This song is one of Bill Thompson’s favorites and his performance can be seen every Thursday at 505, a karaoke bar in Pittsburg.
Thompson says it all started two years ago, when he was at a karaoke bar in Branson, Mo., singing “Folsom Prison Blues,” by Johnny Cash. He says he ended up among the five finalists that night, even though he didn’t know it was a competition.
“And since that night I’ve been expanding my songs and singing a lot,” Thompson said. “A lot of people told me to come sing here at 505, and the owner of the bar told me: ‘I want to see you singing here every Thursday.’”
“I was worried because I like older stuff,” Thompson said. “But they seem to love it. Usually they clap and cheer and that makes me feel good.”Thompson says he was afraid of how the young crowd at 505 would react to his classic repertoire when he started singing in Pittsburg.
Thompson says his signature song is “Bad to the Bone,” because he has been a big fan of the song since he was a teenager.
He usually presents it at the stage of 505 while wearing rodeo accessories, like a hat and big belt. Thompson was a rodeo clown for 17 years, from 1987 to 2004. The job always demanded courage, and it proves that even a clown needs to be bad to the bone sometimes.


Bill Thompson rocks 505 Thursday, Aug. 23 during the weekly karaoke night.  Bill has been a regular at karaoke for two years.


The 17 years as rodeo clown might explain Thompson’s ability to move well on the stage, since he doesn’t just sing, but dances as well.
“I’ve got some pretty good moves,” Thompson said. “I also had a bad back and bad knees because of the job.”
His traditional “Bad to the Bone” choreography was missing for a while this summer. Thompson says he stepped off a ledge and hurt the meniscus in both knees. He says he had surgery to fix them in July, but it didn’t stop him from singing. One night, he showed up at 505 using crutches.
“I’m still not ready to be jumping around and stuff like that,” he said.
Thompson, who is 53, says he has been singing other songs he enjoys while he recovers. He says a number of them can be seen on his YouTube channel, and there are about 140 videos of him altogether. Although he has been married for 14 years to his wife Marti, Thompson says he always goes to 505 alone and films himself singing. To watch Thompson’s videos, just type “Bill Thompson 505” into YouTube.
Besides rodeos and karaoke, one of Thompson’s passions is football. He has a football helmet tattoo on his right arm. He says it’s not just any helmet: it’s a Pitt State helmet.
“I was born in Chetopa, Kan., but I consider Pittsburg my hometown,” he said.